Cristina Ferreira, figura incontornável da televisão portuguesa, relembrou o momento em que decidiu voltar à TVI, após dois anos de sucesso nas manhãs da SIC. Foi em 2020 que a apresentadora fez a mudança de volta à estação que a lançou e o impacto foi enorme, tanto para o público como para a própria Cristina, que nesta decisão mostrou que não teme reinventar-se. Em entrevista ao “D de Delta”, Cristina explicou os motivos por detrás da sua saída: “Percebi que já tinha feito tudo o que podia ter feito ali.”
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Para muitos, a escolha de Cristina foi corajosa e surpreendente. Ela tinha uma carreira de ouro na SIC e os programas que liderava estavam no topo das audiências. Mas Cristina confessa que sentiu que estava a cair numa rotina sem grandes desafios. Nas suas palavras, “o ramerrame diário” tornava-se difícil de suportar, e era impossível continuar num lugar onde já não se sentia realizada. E como ela bem sabe, quando a satisfação desaparece, a paixão pelo trabalho também enfraquece.
Além disso, a apresentadora voltou à TVI em grande estilo – tornou-se acionista da Media Capital e assumiu o cargo de diretora de entretenimento e ficção. O retorno foi acompanhado de uma polémica jurídica, pois quebrou o contrato com a SIC unilateralmente, levando à condenação de sua empresa, Amor Ponto, Lda., ao pagamento de 3,3 milhões de euros à SIC. Cristina, contudo, recorreu da decisão, mostrando que a mudança tinha sido feita com firmeza e sem arrependimentos.
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Em relação ao futuro, Cristina Ferreira parece confiante de que a decisão foi a melhor, e a TVI continua a ser o seu porto seguro. Esta nova fase trouxe-lhe um sentido de propósito renovado, e ela quer apenas seguir a sua intuição, acreditando que este regresso a faz sentir mais “em casa”. Cristina mostra que, quando se trata de reinvenção, não tem rival na televisão nacional.