A justiça brasileira voltou a fazer manchetes internacionais com a emissão de um mandado de detenção contra o cantor Gusttavo Lima, uma das maiores estrelas da música sertaneja. A ordem de prisão foi emitida no âmbito da “Operação Integration”, uma investigação que está a desmantelar um esquema de branqueamento de capitais e lavagem de dinheiro.
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A juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Pernambuco, acatou o pedido da Polícia Civil do estado, rejeitando as propostas do Ministério Público para substituir as prisões preventivas por outras medidas cautelares. O caso envolve a utilização de uma aeronave, anteriormente propriedade de Gusttavo Lima, para transportar dois foragidos envolvidos na operação. A juíza alegou que, ao dar guarida a estas pessoas, Gusttavo Lima demonstrou uma “alarmante falta de consideração pela Justiça”.
A investigação aponta que a aeronave transportou Gusttavo Lima e dois foragidos numa viagem de Goiânia para Atenas, na Grécia, onde os suspeitos poderão ter desembarcado, escapando à justiça brasileira. A operação levou ainda à detenção da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, suspeita de movimentar cerca de 487 milhões de euros num esquema de jogos de azar.
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Gusttavo Lima, por sua vez, reagiu às acusações, defendendo que não tem qualquer envolvimento com os suspeitos e que já havia vendido o avião no ano anterior. O cantor utilizou as redes sociais para expressar a sua indignação: “Estão a dizer que o meu avião foi preso… Eu não tenho nada a ver com isso, tirem-me dessa confusão!”, escreveu Gusttavo Lima.
Com a continuidade da operação e mais revelações a surgirem, o caso promete abalar ainda mais a imagem do cantor e da indústria musical brasileira.
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