Manuel Luís Goucha, sempre uma figura de serenidade e elegância, tem estado a viver um dos momentos mais delicados da sua vida após a morte da sua mãe, Maria de Lourdes, aos 101 anos. Numa entrevista recente, o apresentador revelou que o luto tem sido gerido com uma tranquilidade surpreendente, mas também com descobertas emocionantes. E, claro, o legado que a mãe lhe deixou vai muito além de bens materiais.
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Goucha confessou que, apesar de sempre ter dito que não estava interessado em heranças, acabou por ficar com alguns objetos especiais que simbolizam a ligação entre mãe e filho. Um desses objetos é uma pregadeira de brilhantes e rubi que já usou durante o programa “Dilema”, assim como uns botões de punho feitos de libras de ouro, uma verdadeira preciosidade. Estas peças carregam memórias, sobretudo de uma mulher que, como Goucha admite, “não verbalizava o amor como nós o entendemos hoje”.
Mas a verdadeira surpresa veio com uma carta que Maria de Lourdes deixou a Manuel e ao irmão, escrita há mais de 20 anos. Esta carta revelou um lado mais terno e emotivo de Maria de Lourdes, um lado que nem sempre era evidente durante a sua vida. Para Manuel, este documento tem um valor inestimável, porque é através dele que descobre novas facetas da mãe, mesmo depois da sua morte. “É como se continuássemos a conhecê-la, a compreendê-la”, afirmou o apresentador com a emoção que o caracteriza.
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Para fechar este ciclo de despedida, Goucha revelou que pretende lançar as cinzas da mãe ao mar, num gesto simbólico de libertação e homenagem. Este é sem dúvida um capítulo de vida carregado de simbolismo, onde as joias e os pequenos objetos herdados são apenas o reflexo de uma história de amor e memórias que perdurará para sempre.